quinta-feira, 21 de abril de 2022
Mexa-se, mexa-se, mexa-se! (já publicado) Parte II
Continuação da postagem anterior...
Qualquer esforço para diminuir a velocidade de instalação dos eventos degenerativos é válido e os exercícios físicos constantes, orientados corretamente e sistemáticos podem auxiliar os indivíduos idosos a viver por mais tempo de maneira saudável.
A nossa vitalidade, o bem estar e a vida ativa dependem de um esforço constante para afastar a preguiça e nos mexermos muito. Todos nós precisamos tomar consciência que a inatividade constrói um ambiente pouco adequado para as células manterem-se saudáveis.
Para nos ajudar, hoje sabemos que o exercício físico também auxilia a liberação de substâncias produtoras das sensações de prazer e bem estar como serotonina. São também os exercícios físicos que podem auxiliar a desbloquear os mecanismos de produção da endorfina ou “morfina endógena”, um analgésico natural responsável pelo controle e diminuição das dores.
Aqueles que frequentam as academias de musculação conhecem a sensação de prazer e motivação que se sente imediatamente após uma sessão de exercícios. Se eu deixo de ir à academia por uns quatro ou cinco dias instala-se uma “moleza” e tenho que fazer um grande esforço para vencer a preguiça no primeiro dia de retorno e ganhar, outra vez, o ritmo diário.
Já se encontram inúmeros estudos confirmando os benefícios obtidos pelos idosos que mantêm constantes o seu ritmo de exercícios na prevenção das doenças crônicas como hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia (colesterol alto) e outras. A recuperação após uma cirurgia, a recomposição da integridade após qualquer acidente e a cura de qualquer alteração patológica instalada, pode ser apressada com a ajuda de exercícios adequados. As últimas pesquisas sobre os benefícios da atividade física têm demonstrado que, até na prevenção e cura do câncer, ela traz vantagens. As células que vivem em ambiente saudável, provavelmente, mantêm-se com maior saúde e vigor.
Continua na próxima postagem...