sexta-feira, 10 de novembro de 2023

Alguns mitos e verdades sobre o cérebro – Parte I

O texto que será apresentado hoje é uma síntese da matéria encontrada em https://www.ibmed.com.br/conheca-alguns-mitos-e-verdades-sobre-o-cerebro/ onde consta como fonte “UOL Saúde”. O cérebro humano é um objeto de estudos científicos bastante moderno porque, até há pouco tempo, não havia instrumentos desenvolvidos para estudos mais profundos. Trata-se de um órgão extremamente complexo que, como se sabe, é o comandante de todas as nossas funções orgânicas, sejam de natureza física ou mental. Daí a importância do seu conhecimento. Em relação aos mitos os autores do texto relacionaram os seguintes: - Quanto maior o cérebro, maior a inteligência. - Só utilizamos 10% da nossa capacidade cerebral. - O cérebro regula a razão e o coração regula a emoção. - Dor de cabeça tem relação com dor no cérebro. - Quem usa bem o lado esquerdo do cérebro é bom em matemática. - O cérebro ganha rugas quando a pessoa aprende algo. - O cérebro humano é o maior de todos. Esses mitos são crenças que confundem as pessoas e atrapalham seus comportamentos e atitudes. A maior parte originou-se da grande ignorância sobre esse difícil e complicado órgão. O conhecimento produzido pelas pesquisas científicas dos últimos 20 anos possibilitou que se abandonassem essas crenças. Os leitores interessados podem acessar o texto do IBMED (citado no início do texto) que tem as explicações sobre a não veracidade dessas 7 afirmações. Optei por divulgar apenas as “verdades” uma vez que, essas, podem ser de grande utilidade para as pessoas cuidarem de sua saúde. “1) Beber demais causa danos ao cérebro porque destrói neurônios. Inicialmente, o consumo exagerado de álcool leva a uma alteração funcional sem perda de neurônios, iniciando um quadro clínico de desatenção, desiquilíbrio e confusão mental que, felizmente é reversível. “Com o passar dos anos e uso frequente e excessivo mantido, ocorre diminuição da capacidade mental e atrofia cerebral, causada por perda de neurônios e simplificação de suas cognições. Pode haver, ainda, prejuízo indireto com carência vitamínica, traumas e outras complicações relacionadas indiretamente ao vício”, destaca o neurologista Leandro Teles. A neurocientista Alessandra Gorgulho salienta que a bebida promove a progressiva atrofia cerebral devido à morte celular em áreas específicas, causando demência alcoólica, doença também conhecida como Síndrome ou Psicose de Korsakoff. “Ela também está associada a deficiências nutricionais. O sintoma mais proeminente é a confabulação, ou seja, criação de histórias para compensar ou minimizar a falta de memória”. "2) O cérebro do homem é diferente do cérebro da mulher. Isso acontece por questões anatômicas, hormonais e culturais. O do homem é maior, mais pesado e mais capacitado, de modo geral, para soluções pragmáticas, raciocínio lógico e habilidades motoras. Já o feminino se destaca em criatividade, intuição e questões sociais. “Não existe superioridade global de um modelo sobre o outro, mas tendências e limitações que os tornam diferentes”, assegura o neurologista Leandro Teles. Antonio de Salles, chefe do Centro de Neurociências do Hospital do Coração (São Paulo), este é um tema controverso. “Do ponto de vista leigo, podemos dizer que homens e mulheres processam algumas informações de maneira distinta: elas são notórias por terem maior percepção de detalhes e desenvoltura com a linguagem, enquanto eles são menos detalhistas, porém mais diretos e sistemáticos na tomada de decisões, com facilidade para o raciocínio geométrico e abstrato. E claro que, mesmo com tais prevalências, há exceções. É bom deixar claro que essas particularidades, além de não implicarem em superioridade de um sexo sobre o outro, são necessárias na natureza para assegurar a sobrevivência da espécie”. Continua na próxima postagem...