quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Atividade Motora: a necessidade de um profissional de educação física

Continuação da postagem anterior... A pessoa autorizada legalmente a prover orientações sobre a atividade motora é o profissional de Educação Física que é formado para atender as necessidades de atividade física da sociedade. E qualquer atividade motora sistemática com objetivos de melhorar a saúde precisa da orientação e acompanhamento profissionais. O papel do professor é de extrema importância para a escolha dos exercícios, planejamento prático e supervisão de sua execução e avaliação dos resultados obtidos. O aconselhamento do cliente em relação a roupas adequadas, alimentação correta, repouso exigido, sono com qualidade ou outros parâmetros são vantagens comumente apontadas pela literatura. A atividade física cotidiana, que fazemos até sem perceber, pode ser executada sem maiores problemas, mas, ao estabelecermos objetivos para essa atividade e a queremos sistematizar, um profissional deve ser acessado para que não se cometam erros desnecessários. É como a alimentação diária, que não exige um nutricionista enquanto não se esperam alterações específicas na saúde. Ao se estabelecerem objetivos específicos como nas dietas, o profissional deve ser acessado. O papel que o profissional desempenha junto ao seu cliente inicia nos primeiros contatos com o cliente, quando são levantadas as características pessoais do cliente e, ambos, definem os objetivos ou metas a alcançar. Em seguida, costuma haver uma avaliação inicial dos parâmetros a serem medidos para apontarem os resultados obtidos. Em geral, o professor, considerando as características pessoais, os objetivos do cliente e os parâmetros iniciais, escolhe os exercícios e planeja a sua execução estabelecendo frequência e intensidade dos mesmos. Na fase da execução o professor desempenha um imprescindível papel de supervisão, verificando a adequação postural, ou alinhamento, de cada parte do corpo do cliente, o tempo de repouso entre cada sessão e cada exercício, a velocidade da execução e outras características necessárias. Um exercício mal orientado pode prejudicar os músculos, tendões, ossos e articulações; é muito perigoso. Paralelamente, verifica, também, a adequação do exercício aos objetivos e características do cliente e altera ou corrige imediatamente as inadequações. Há exercícios que são desconfortáveis para o cliente ou exigem adequações. Assim, um bom profissional protege o cliente de riscos desnecessários, garante um aproveitamento máximo do exercício e grandes melhorias para a saúde. -