sexta-feira, 18 de março de 2022

Líquidos em quantidade adequada (já publicada anteriormente) – Parte I

Sopas, caldos, sucos, sumos, água de coco, chás, água, refrigerantes, coalhadas, iogurtes, café, leite e outros são alguns dos líquidos que ingerimos para repor o que gastamos e ainda podemos acrescentar frutas, legumes, carnes e peixes suculentos. Assim, pelo consumo alimentar conseguimos oferecer ao organismo a quantidade de líquidos necessária. Por outro lado, pelos órgãos de eliminação conseguimos excretar os resíduos líquidos resultantes do metabolismo fisiológico (urina, fezes, lágrimas, suor e saliva). Este processo de entrada e saída precisa estar muito bem monitorado e controlado para preservar a vida. Os líquidos que entram são responsáveis pelo transporte dos nutrientes para alimentar as células e os líquidos que são expelidos descartam os resíduos celulares para serem eliminados. Portanto, todos os órgãos podem ser atingidos por qualquer alteração no equilíbrio hídrico ou homeostase. O descontrole da homeostase resulta em desidratação ou hiperidratação, alterações que ocasionam grandes malefícios ao corpo humano. O problema mais comum entre as pessoas de muita idade é a desidratação. Segundo os cientistas a pessoa idosa tem seu corpo composto por aproximadamente 50% de líquidos, ou seja, metade do que somos é líquido. O aporte líquido adequado conserva todos os mecanismos em funcionamento, incluindo a função cerebral, preserva as estruturas dos tecidos e mantém estável a temperatura do corpo humano. A necessidade de líquidos pode mudar de indivíduo para indivíduo, mas existem alguns padrões estabelecidos pelos estudiosos e cientistas que podem ajudar na manutenção da vida saudável. A EFSA (European Food Safety Authority) recomenda a ingestão diária de 2,5 litros de água para homens e 2,0 litros para mulheres considerando o aporte de líquidos e o consumo alimentar. Essa quantidade deve ser aumentada em caso de temperaturas ambientais mais altas, atividades e exercícios físicos e o vestuário. Nos idosos esses valores também são válidos. O que altera é a rapidez para se tomarem medidas de ajuste ou adequações. Nos idosos as intervenções devem ser mais rápidas. As pessoas de muita idade saudáveis devem beber mesmo sem ter sede, devem estar bem informadas sobre este assunto, precisam estar atentas aos fatores desencadeantes da desidratação, não beber uma grande quantidade de uma só vez para não causarem distensão gástrica e fazer uso de bebidas e alimentos muito variados para atender todas as suas necessidades. Além disso, o Ministério da Saúde, desde 2006, aconselha que se evitem refrigerantes e bebidas industrializadas e que se opte por água tratada, filtrada ou fervida para beber e preparar alimentos. Continua na próxima postagem...