quinta-feira, 20 de abril de 2023

Vamos ao médico? As iniciativas que adoto. Parte I (ampliado)

Continuação da postagem anterior .... A experiência ensinou-me que frente a qualquer indício de problema, devo procurar informações para saber se, na realidade, é um problema que merece atenção. “Não jogo a poeira para debaixo do tapete” sob a justificativa do “deixa para lá!”. Dessa forma, tenho escapado de encrencas graves porque apanho a alteração no início da sua instalação. Se, em um exame aparece algum motivo de alerta, vou imediatamente procurar informações até ter certeza de qual caminho devo seguir. Informações confiáveis e em grande quantidade são os pilares das boas decisões. Com essa iniciativa já escapei de câncer de bexiga, de câncer no pâncreas, de câncer na mama e de câncer na pele. Ainda faço alguns controles, mas não tenho encontrado nada. Medicações para o idoso são necessárias, mas os riscos são grandes. Cada medicamento é uma ou mais substâncias químicas a entrar no meu complicado organismo. Os cientistas costumam estudar os efeitos das medicações em adultos. Em idosos os estudos são mais raros. Acresce-se, ainda, que as interações (relações) entre medicamentos também são pouco estudadas porque a quantidade de substâncias medicamentosas tem crescido muito nos últimos anos. Essa mistura de substâncias farmacológicas, dentro do nosso corpo, como se comportará? O que acontecerá em 10 ou 15 anos ao paciente mais idoso que toma tantas medicações? Não se sabe quase nada; torna-se um dos grandes riscos que o idoso corre. Medicamentos devem ser prescritos conscienciosamente por quem sabe muito. E, não me permito tomar nada sem a devida prescrição. Não aceito ingerir nenhum suprimento, nenhuma vitamina, nenhuma substância estranha à minha alimentação, não prescrita. O comércio e a propaganda nos empurram muitas falsas ideias para terem mais lucro. É o dentista, o oculista, a fisioterapeuta, o ginecologista, a dermatologista, o urologista, a professora de educação física, o cardiologista, o cirurgião de pâncreas, o mastologista, a fonoaudióloga, a endocrinologista e o cirurgião vascular. Para que eu não seja “retalhada” com a visão específica de cada especialista preciso que algum desses profissionais possa pensar no conjunto, no sistema todo. Assim, elegi um dos médicos para coordenar todos os meus dados de saúde. Vou ao cardiologista três vezes por ano e levo-lhe os exames, resultados e opiniões dos vários especialistas, bem como lhe conto o sucedido nesse último período. Tenho certeza que ele estará atento para qualquer incompatibilidade. Continua na próxima postagem...