quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Os melhores remédios estão em você

 

Victória, escultura em metal dourado, do Atelier Luzes, Séc. XX

Os cientistas são unânimes em afirmar que o prolongamento do envelhecimento saudável depende da genética herdada, dos nossos comportamentos, do contexto que nos rodeia e do conhecimento científico. Desses quatro grupos de fatores, aqueles aos quais temos mais acesso e controle são as atividades comportamentais e os avanços científicos na área da saúde e medicina. Isso significa cerca de 60% ou mais de chance de uma velhice com qualidade de vida. Vale a pena lutar.

Lembremos que o envelhecimento também é um processo natural, programado para acontecer inexoravelmente. As nossas células já nascem programadas para morrer. O que podemos fazer é mantê-las funcionando bem por mais tempo, o que significa prolongarmos a vida ativa e com qualidade.

Vamos à luta!

Todos nós sabemos que o nosso organismo é constituído por milhões de células; microscópicas unidades vivas adaptadas para exercerem funções específicas. Elas precisam estar saudáveis para realizarem suas funções de forma correta, precisa e competente. Por esse motivo o lema do meu blog é “Quanto mais saudáveis forem os nossos comportamentos, maiores são as probabilidades de nossas células serem saudáveis”. O nosso organismo estará saudável quando as nossas células estiverem com saúde. E, isso, em parte, depende de nossos comportamentos.

Tenho lido notícias modernas sobre o papel dos exercícios físicos na prevenção de câncer, de Alzheimer, na reversão dos fatores que bloqueiam o emagrecimento e outros. Li, também, sobre o papel da melatonina, que induz o sono e é fabricada pelo cérebro, no combate a doenças psicológicas e no fortalecimento do sistema imunológico. Todos os dias são obtidos mais resultados que confirmam a importância de um ambiente saudável para as células manterem-se sadias.

A primeira orientação para o bom funcionamento celular é não esquecer nunca que “a própria execução da função é que mantém a capacidade das células, dos tecidos ou dos órgãos de a executarem“. Dito de outra maneira, é o exercício constante da função que mantém essa função eficiente. Consequentemente, o que o corpo não usa, degenera e morre. Se você quer manter suas pernas prontas para andar, tem que constantemente, andar; se você quer manter os dentes tem que mastigar muitas vezes; se quer manter a capacidade de calcular, tem que executar os cálculos com frequência; se quer ter boa postura, tem que estar sempre com a postura correta. Isso exige elaborar e respeitar uma rotina de bons hábitos.

Sempre que sinto alguma alteração no meu organismo, alguma dor, tontura, febre e outras começo por procurar um médico e seguir suas orientações. Mas, paralelamente, começo a refletir sobre o que posso fazer para ajudar meu corpo a normalizar-se. Ponho em ação “os remédios que estão em mim”. Revejo meus comportamentos de saúde e fico mais rigorosa com sua adequação, ou seja, se não houver contraindicação, aumento os exercícios, tomo mais líquidos, melhoro a alimentação em variedade e qualidade, procuro dormir mais e tomar sol, respeito com mais afinco meus horários biológicos, faço mais vezes meditação, aumento o meu lazer e fontes de prazer e ponho o cérebro a enfrentar mais desafios e a fazer ginástica e assim por diante. Muitas vezes vou ao médico só para contar-lhe como melhorei e peço-lhe para conferir.

Durante esta pandemia, esses remédios que eu posso usar sem receita médica ajudaram-me a resolver muitas coisas. O estresse com as notícias sobre o novo coronavirus causou-me crises de aumento da pressão arterial, crise de labirintite, início de desidratação, sensações de angústia e apertos no peito, e mal estar geral que foram sanados com duas chegadas até ao Pronto Atendimento e os “remédios que estão em mim”. Os médicos que procurei foram excelentes; indicaram-me desligar a televisão, tomar chá de camomila, conversar por telefone com amigos e ler muitos romances. Obedeci-lhes e não utilizei nenhum recurso farmacológico.

Outra importante orientação é aprofundar o seu autoconhecimento. Nós não somos o que queremos ser e, muitas vezes nos observamos como gostaríamos de nos ver. Tire a poeira dos olhos e observe-se como realmente é, sem mascarar o resultado. “Entre na real”, como se dizia antigamente. Nós não nos conhecemos a não ser quando aceitamos os resultados das nossas vivências. Os indivíduos de muita idade, conhecem sua história, conhecem muitas coisas de seus antepassados e conhecem suas interações com o mundo. Portanto, podem-se conhecer muito melhor se se olharem cuidadosamente e não se iludirem. Essas observações são essenciais para conduzirem suas decisões sobre você mesmo. Aprenda a aceitar-se, a amar-se e a respeitar-se. Dessa forma, os outros vão aceitar você, a amá-lo e a respeitá-lo. Experimente sempre que possível, observe-se e aceite os resultados.

Finalmente, se você é uma pessoa com muita idade, não se espante com o fato do seu corpo estar muito diferente do que era. As alterações externas são fáceis e rápidas para serem descobertas. Mas as internas nos surpreendem todos os dias. Agora, o corpo demora para reagir, exige espera e paciência; só dois dias depois eu percebo que exigi mais de um músculo. É mais frágil; qualquer batida exige gelo na hora para a pele não ficar roxa. As sensações estão mais lentas e sutis; a fome, a sede, o frio e outras são sentidos de maneira diferente. Exige maior vigilância e observações constantes. O corpo mudou e continuará a mudar. O corpo fala e você tem que o entender. Aceite, assimile e se adapte; treine a sua flexibilidade.

Portanto, mantenha suas células saudáveis e você terá mais saúde.

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

UMA PALAVRA SOBRE MEDITAÇÃO

 ENTREVISTA

com Ana Isabel Friedlander, 48 anos, graduada em Comunicação Social, Master Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching e Pratictioner PNL(programação neurolinguística) pela Sociedade Brasileira de PNL. Atualmente, é formadora na área comportamental em Portugal. Dedica-se à meditação há 8 anos. Estudou essa prática com mestres, livros e cursos, como Mingyur Rinpoche, Monja Coen, Mestre Genshô e Jon Kabat-Zinn entre outros.

MRF – A meditação está sendo usada como um recurso complementar para a saúde. Você poderia dar-nos uma breve síntese da origem dessa prática?

AIF - Há aproximadamente 2.500 anos atrás já haviam pessoas que praticavam a observação da própria mente, que ficavam sentadas a respirar profundamente. Meditar é olhar, mas um olhar para dentro e em profundidade. É a observação do seu processo, dos seus pensamentos, das suas emoções, é respirar e estar no momento presente, usada e praticada pelo Budismo.

O Mindfulness, ou Atenção Plena, é uma vertente da meditação, difundida em meados dos anos 70, pelo médico Jon Kabat-Zinn, professor emérito da Universidade de Massachusetts. Kabat-Zin retirou-lhe o foco religioso e transformou-a como prática de bem estar e redução do estresse. Em 1979, fundou a Clínica do Estresse dentro do renomado MIT (Massachusetts Institute of Technology) e desenvolveu inúmeros estudos com a colaboração de importantes instituições (Universidades de Harvard, Yale e Oregon). Os resultados positivos estimularam novos estudos. Atualmente ainda não há unanimidade em sua aceitação como prática terapêutica, mas está muito difundida.

MRF – Quais efeitos a meditação pode desencadear nos praticantes? AIF - Os iniciantes da prática da Atenção Plena, após, mais ou menos, oito semanas, relatam resultados significativos relacionados, principalmente, à redução de ansiedade, maior disposição, melhor capacidade de concentração, redução de dores crônicas, maior controle sobre as reações emocionais e o aumento da produtividade. Os indivíduos de muita idade, começam a ter dificuldade em manter a atenção bem focada e, para eles, esses benefícios são muito importantes para a sua produtividade e concentração.

MRF – Quais as maiores dificuldades para se sistematizar a prática da Atenção Plena?

AIF - As dificuldades são intensas e a maioria dos pretendentes acaba por desistir. Eu tive algumas dificuldades, tais como, não ter certeza se estava no caminho certo, esquecer de praticar, ter preguiça de começar, justificar com a falta de tempo, achar-me incapaz de manter a concentração, achar difícil criar o hábito e outras da mesma natureza. Comecei e parei várias vezes. Com persistência e após muito trabalho, reflexão, estudo, formações planejadas e busca por conhecimento, consegui sistematizar essa prática e começar a ajudar outras pessoas que gostariam de adotá-la.

MRF – Você poderia nos contar como se podem ajudar as pessoas que querem iniciar essa prática?

AIF - Essas dificuldades levaram-me a criar um guia ou um método para não esquecer os pontos principais. Esses aspectos podem ser sintetizados por meio do acróstico ROMPER. Essa palavra, em si mesma, já lembra que todas as vezes que queremos quebrar um antigo hábito e instaurar um novo, precisamos empenhar energia e esforço. Romper é a síntese de: regularidade, objetivo, mente, posição, equilíbrio e respiração.

Regularidade – essa prática exige uma constância regular; precisamos de tempo todos os dias. Bastam 10 a 20 minutos, sempre no mesmo horário para induzir o hábito. Eu escolhi o período da manhã, logo que acordo.

Objetivo – Todos os dias, antes de iniciar, é bom lembrarmos do nosso objetivo; porquê estamos dedicando esses minutos para nós mesmos e o que nós gostaríamos de atingir com isso. A satisfação de ter conseguido dá prazer e o nosso cérebro, possivelmente, reage positivamente.

MenteNosso foco é organizar e observar a nossa mente, jamais “suprimir” pensamentos. Esse “observar” é sem julgamento, é perceber o que está presente e como nos sentimos em relação a esse conjunto de pensamentos. Eu gosto de pensar que são macacos em uma árvore que saltam de um lado para o outro, estou plenamente atenta ao que acontece nesse instante e vou fazendo com que eles pulem mais devagar e mais harmonicamente e assim eu posso dar atenção às minhas sensações enquanto os macacos se movimentam.

PosiçãoAs posições a serem adotadas são as mais variadas possíveis, andando, sentadas ou até deitadas. O importante é não relaxar tanto que durma. O foco é ficar atenta a atenção interna e. não, dormir. Deve manter boa postura, coluna ereta, braços, ombros, cotovelos e pernas confortáveis, evitando pontos de tensão.

Experimente! Uma boa experiência, mesmo que não seja exatamente Mindfulness, é tomar banho de olhos fechados, com atenção aos movimentos e á respiração.

EquilíbrioIncluímos nesse método o uso de um dos cinco sentidos (visão, audição, paladar, olfato e tato) para nos ajudar a equilibrar nossas sensações. Recomendo experimentar todos para se conhecer a si próprio e poder escolher o mais apropriado para algumas situações ou momentos ou dias específicos. Pode-se usar a audição escolhendo um som (mantra, canto de pássaro, música, som do vento, das árvores, e outros) e focando nele a atenção. Ao escolher o visual, focamos uma flor, o movimento do mar, uma paisagem e assim por diante. O tato pode auxiliar-nos a manter a atenção focando uma sensação de frio, ou de calor, ou de maciez, etc. Existem muitas alternativas, mas todas devem nos manter no presente, dar equilíbrio, com a respiração adequada e concentrados.

Respiração – Aspecto muito importante em qualquer prática meditativa é a respiração. Uma prática simples envolve inspirar e expirar lentamente, prestando atenção nos espaços internos que são preenchidos pelo ar. Coloque a mão abaixo do estômago e, ao inspirar expanda essa musculatura (para encher melhor o pulmão de ar). Ao expirar contraia levemente essa região auxiliando o ar a sair. Repita sem forçar, só atento á entrada e saída do ar.

MRF – Quais seriam suas últimas recomendações ou dicas aos iniciantes?

AIF - Inicialmente decida por uma prática simples mas consistente, que consiga fazer todos os dias e após alguns dias avalie se lhe foi benéfica ou não. Marque seu horário de preferência, escolha uma posição, um sentido de equilíbrio e experimente a sensação de ficar atento a si mesmo, sem julgar, só respirando de forma calma e profunda.

Se precisar, busque uma orientação mais pessoal, principalmente para iniciar e motivar.

Em momentos de muita tensão e ansiedade eu uso a meditação como solução. Começo por andar de um lado para o outro, dar voltas em um quarto, caminhando cada vez mais devagar. Respiro consciente e atentamente. Isso controla a minha ansiedade e retorno a um estado de maior calma.



 

 


quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Vamos ao médico? - Parte II

                                         Inaladores de louça, ingleses, do final do Séc.XIX   

Continuação da postagem anterior ....

    A experiência ensinou-me, também, que frente a qualquer indício de problema, devo procurar informações para saber se, na realidade, é um problema que merece atenção. “Não jogo a poeira para debaixo do tapete” sob a justificativa do “deixa para lá!”. Dessa forma, tenho escapado de encrencas graves porque apanho a alteração no início da sua instalação. Se, em um exame aparece algum motivo de alerta, vou imediatamente procurar informações até ter certeza de qual caminho devo seguir. Já escapei de três cânceres.

    Concordo que não é fácil aceitar a fragilidade, conviver com a eterna vigilância e passar muito tempo atrás de médicos, exames e tratamentos. Mas a alternativa oposta é muito perigosa. Não posso desistir da minha integridade.

    É o dentista, o oculista, a fisioterapeuta, o ginecologista, o urologista, o cardiologista, o cirurgião de pâncreas, o endocrinologista e o cirurgião vascular. Para que eu não seja “retalhada” com a visão específica de cada especialista e algum desses profissionais possa pensar no conjunto, no sistema todo, elegi um dos médicos para coordenar todos os meus dados de saúde. Vou ao cardiologista três vezes por ano e levo-lhe os exames, resultados e opiniões dos vários especialistas, bem como lhe conto o sucedido nesse último período. Tenho certeza que ele estará atento para qualquer incompatibilidade.

Medicações para o idoso são necessárias, mas os riscos são grandes. Os cientistas costumam estudar os efeitos das medicações em adultos, ou bebés, ou adolescentes; em idosos os estudos são mais raros. Acresce-se, ainda, que as interações entre medicamentos também são pouco estudadas porque a quantidade de substâncias medicamentosas tem crescido muito nos últimos anos.  

    Hoje, com o desenvolvimento da Geriatria, temos acesso a médicos geriatras que reúnem o que existe de melhor, teórico e prático, e mais moderno sobre a medicina dos idosos. Quando têm uma grande experiência, são os especialistas mais indicados para cuidar do nosso “todo”, controlar os resultados dos nossos exames, compatibilizar nossas várias medicações e responder às nossas perguntas sobre o envelhecimento. Se optamos por um clínico geral bem formado, atualizado e com boa experiência podemos, também, obter bons resultados.

 Para facilitar a minha vida, organizei um caderno com todos os nomes, contatos, datas das consultas e exames de saúde realizados e a periodicidade recomendada. Qualquer dúvida, consulto o caderninho que vai comigo em todas as viagens mais longas. Procuro estar sempre em dia com a minha saúde. Ela é o principal pilar do meu bem-estar.

    Paralelamente, a esse controle de saúde pelo médico, sempre que sinto alguma alteração começo a colocar em prática um princípio fundamental – “quanto mais saudáveis forem meus comportamentos, maiores chances têm as minhas células de se tonarem saudáveis”. Portanto, revejo os meus comportamentos e fico mais rigorosa com sua adequação, ou seja, aumento os exercícios, tomo mais líquidos, melhoro a alimentação em variedade e qualidade, procuro dormir mais e tomar sol, respeito com mais afinco meus horários biológicos, faço meditação, aumento o meu lazer e fontes de prazer e ponho o cérebro a fazer mais ginástica. Muitas vezes retorno ao médico só para contar-lhe como melhorei e peço-lhe para conferir. 

   

   

   

 

   

   

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Vamos ao médico? - Parte I

Composição com objetos antigos ligados à saúde, dos Séc. XIX e XX

    Envelhecer é um processo do qual nenhum ser vivo escapa. Pode ser acelerado ou retardado, mas jamais, estancado. E é um percurso que vai gradativamente tornando os organismos enfraquecidos, deficitários e fragilizados. Os progressos da medicina e seu aparelhamento de diagnóstico (tomografias, ressonâncias magnéticas, ultrassons, etc.) e tratamento (cirurgias a laser e outros) estão tornando esse período da vida menos penoso e mais lento. Portanto, os controles médicos periódicos, as consultas aos vários especialistas, os exames laboratoriais e a hospitalização tornam-se uma constante na vida do indivíduo de “muita idade”. Todos nós, os idosos, conhecemos e vivenciamos essa realidade. Não há como fugir dessa experiência; qualquer alteração orgânica exige uma tomada de iniciativa de natureza médica. Se você quer manter por mais tempo a sua independência e a sua autonomia não pode prescindir do profissional que, sem dúvida, é aquele que nos pode ajudar. Dói aqui, dói ali e a questão passa a ser: qual médico procurar? Aquele que tem o consultório mais perto de casa? O mais barato? O recomendado por um amigo ou conhecido? Aquele que eu conheço há mais tempo? O médico que é parente?

    Quando comecei a enfrentar esse problema, errei muito, usava critérios práticos e não conseguia sentir confiança e segurança nos profissionais. Era obrigada a procurar outras opiniões e gastava muito dinheiro e muito tempo com as várias consultas. Então, criei alguns critérios que me têm ajudado muito. Não quer dizer que o bom médico não erra; o bom médico tem maiores probabilidades de acertar, errar menos, corrigir mais rapidamente as condutas e transmitir mais segurança. A confiança no médico pode desencadear a produção de uma série de substâncias cerebrais que auxiliam na resolução dos nossos problemas. É uma reação orgânica parecida com o efeito placebo, ou seja, mesmo sem uma substância ativa um remédio pode produzir efeito se o paciente acredita nele.  A medicina é uma ciência aplicada e tem como foco o objeto mais complexo do planeta, o ser humano, sobre o qual ainda há muito a descobrir.

Sob o meu ponto de vista atual, o médico tem que ser formado em uma boa faculdade para garantir uma excelente base teórica. Tem que ter continuado seus estudos, tipo pós-graduações e especializações, mantido sua atualização em dia e frequentado congressos e eventos científicos. Em geral, os professores das faculdades têm mais oportunidades desse tipo. Deve ter muita experiência, de preferência com clientes de muita idade, portanto, não pode ser muito novo. Uma vasta experiência ajuda a desenvolver uma sensibilidade e um conhecimento empírico que não podem ser desprezados. O conhecimento médico sobre os idosos ainda está a ser construído porque essa faixa etária é a mais recente em termos de pesquisa científica. Há muita coisa que ainda não se sabe sobre os indivíduos de “muita idade”. Os profissionais mais antigos já tiveram tempo para acumularem uma sabedoria prática que os jovens levarão anos e anos a conseguir.

Ele, o meu médico, deve estar em condições de dar a “última palavra”, a última opinião, sobre o meu problema. No meu caso, em geral, esses médicos são aqueles que os próprios médicos procuram. Gosto de usar os médicos a quem os próprios médicos recorrem.

    E quando eu consigo encontrar esse profissional, o que ele diz passa a ser “sagrado”. Faço-lhe todas as perguntas que preciso, esclareço todas as dúvidas e procuro fazer tudo o que ele sugere. É a forma que encontrei para colocar o conhecimento médico mais moderno e acessível a serviço do meu bem-estar. O dinheiro que gasto, considero um investimento.

Continua na próxima postagem....