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- Soja. A soja é fonte de compostos bioativos que atuam no combate aos agentes infecciosos, sejam bactérias, vírus ou fungos, além de proteger o organismo de alguns tumores e fortalecer especialmente a integridade cardíaca e dos ossos. Pode ser consumida na forma de leite ou farinha e serve de ingrediente para várias receitas.
3) Hidratação adequada.
Em qualquer idade a hidratação é fundamental para a saúde. Entretanto, quando se fala de idosos, este aspecto assume uma grande importância devido à diminuição da sensação de sede e à dificuldade de retenção da água ocasionadas pelo desgaste próprio da velhice. No caso do sistema imunitário, a falta de água impede muitos dos processos de proteção e de desenvolvimento das células específicas. Portanto, aconselha-se a ingestão diária de cerca de 2 litros e meio de líquidos para os homens e 2 litros para as mulheres e não esperar o aparecimento da sede, ou seja, tomar os líquidos como rotina, com horários definidos. É importante também a observação constante de sinais de desidratação, tais como, urina em quantidade baixa, confusão mental, tonturas, boca ou olhos secos, fezes endurecidas, pele ressecada, pruridos e câimbras. A correção deve ser a mais rápida possível.
4) Vitamina D e sol.
A vitamina D é essencial para o funcionamento correto da imunidade inata e daquela que produz os anticorpos, a adaptativa ou adquirida. A imunidade baixa permite o ataque bacteriano, fúngico e viral e deixa o indivíduo mais suscetível a todos os tipos de doenças.
Trata-se de uma vitamina muito diferente das demais. Ela é originada de duas importantes fontes: alimentos e sol. Os alimentos representam, apenas, cerca de 10 % da vitamina necessária ao corpo. Por esse motivo, é difícil uma pessoa alcançar os níveis mínimos de vitamina D necessários e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aceita a utilização da suplementação diária dessa vitamina, de forma sensata, sem exageros prejudiciais.
Os peixes, ovos, leite, queijos, fígado e carnes bovina e suína, frutos do mar, salmão, óleo de fígado de bacalhau, são boas fontes de vitamina D, uma vez que frutas e verduras não possuem esse nutriente. A vitamina D só é encontrada em alimentos de origem animal. Essa característica exige, daqueles que só consomem alimentos que não sejam originados de animais, como os veganos, suplementação diária desse nutriente.
O sol é, então, a fonte mais importante dessa vitamina, responsável por 90% da necessidade dos seres humanos. Os especialistas recomendam que, diariamente, as pessoas adultas tomem sol, no mínimo, de 15 a 20 minutos, expondo a maior extensão possível de pele. Informam que já ajuda bastante mesmo se for só nas pernas e braços, sem protetor solar. Quando o objetivo é a formação da vitamina D o horário preferível é o de maior incidência dos raios solares, entre as 11 horas e 14.
5) Sono adequado.
O sono tem importantes funções reguladoras e restauradoras em todo o organismo e sabe-se que os idosos têm problemas relacionados ao sono que ocasionam um grande impacto negativo na nossa imunidade. Alguns especialistas dizem que uma noite mal dormida já ocasiona aumento da vulnerabilidade devido a problemas imunológicos.
Nos indivíduos de muita idade os sinais mais comuns de deficiência na qualidade e quantidade de sono, são: dificuldade para adormecer, sonolência e cochilos frequentes diurnos, poucas horas de sono contínuo e períodos de insônia noturna longos. Por outro lado, o padrão saudável, mais comum, de sono é caracterizado por: um mínimo de 6 ou 7 horas, 3 ou 4 despertares noturnos, poucos cochilos ao longo do dia, tendência a adormecer e acordar mais cedo e sensação de bem estar ao acordar.
O que os especialistas sugerem para auxiliar a melhorar a qualidade do sono: leituras interessantes antes de adormecer, quarto confortável e sem estímulos auditivos ou visuais, com temperatura ambiente amena, um copo de leite morno, tomar sol, bebidas quentes de ervas relaxantes e exercícios de relaxamento corporal.
6) Vacinação.
A vacina, desde o Séc. XVIII, é um dos mais importantes recursos
de proteção do ser humano contra inúmeras doenças graves. Trata-se da injeção de um antígeno, microrganismo ou substância
que causa uma doença, (inativado, atenuado ou muito diluído) num indivíduo com a finalidade de estimular o desenvolvimento de anticorpos específicos para esse antígeno. A pessoa vacinada, se tiver contato com o mesmo antígeno, numa segunda oportunidade, não desenvolve a doença por estar protegido pelos anticorpos que se formaram com a vacinação. Hoje, pode-se contar com vacina contra a poliomielite, tétano, sarampo, rubéola, gripe, febre amarela, difteria e outas. É aconselhável o idoso tomar aquelas que não recebeu anteriormente e, anualmente, a vacina da gripe (influenza) devido ao risco de pneumonia.